Todo dia é dia de proteger as florestas. Esse gesto é somente uma gratidão inteligente pelo que as florestas nos dão. Somos parte delas e elas são parte de nós. Isso vale para cada indivíduo. Vale também para empresas, organizações, representações e instituições. Quando se trata de instituições e representantes do Estado, no quadro do artigo 225 da Constituição Brasileira, essa atitude é imperativa. Não se governa para si mesmo ou para os seus pares e aliados.
No Brasil, vivemos hoje um cenário de contradições. O noticiário cotidiano acaba dando destaque a atentados às florestas e ao meio ambiente em geral. O país, entretanto, se organiza com orgulho e entusiasmo para realizar, em novembro próximo, em Belém do Pará, a COP30. Trata-se de um evento internacional cuja pauta vai muito além da mera proteção das florestas. Busca construir condições continuadas de resposta coordenada e eficaz à mudança do clima. A consciência sobre a questão ambiental e climática se nutre da ciência e avança em frentes importantes de resistência e de construção de respostas.
O IBAM se alinha aqui a todos os agentes públicos e cidadãos que buscam construir caminhos por meio das políticas públicas e das ações concretas em campo. Ao logo da sua história e particularmente neste momento, o IBAM colabora com iniciativas importantes, em vários lugares do país, particularmente na Amazônia. Isso implica aperfeiçoar instrumentos de gestão pública nas esferas federal, estadual e municipal. Implica também reconhecer o direito e o potencial de colaboração dos que vivem nas florestas, ecossistemas ou biomas do país em cada lugar.
Pelo Dia da Proteção das Florestas, a mensagem então que reafirmamos aqui, é de compromisso e de entusiasmo com o assunto. Seguiremos juntos a todos aqueles que militam e trabalham, com inteligência e visão de futuro, por um país onde celebrar as florestas seja uma homenagem a si mesmo.